Seguidores

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O que há de errado com Justin Bieber?


Depois de um tumultuado 2013, em que Justin Bieber fez manchetes por brigar com seus vizinhos,enlouquecer-se em uma boate em Nova York e perder a custódia de seu macaco de estimação, a estrela pop jurou que este ano seria diferente. No entanto, os primeiros 23 dias de 2014 mostraram que o ano será mais do mesmo. No dia 23 passado, Bieber foi preso na Flórida por fazer racha e dirigir sob efeito de álcool. O relatório oficial afirmava que o policial sentia um "odor de álcool que emanava dos motoristas com olhos vermelhos." Bieber, que foi acusado de resistir à prisão sem violência, de dirigir sob influência de álcool e carteira de habilitação expirada, foi mais tarde liberado pagando uma fiança de US$ 2.500, e ao sair acenava para os fotógrafos e mandava beijos para seus fãs. O incidente aconteceu dias após a polícia ter encontrado drogas em sua mansão na Califórnia, em vistoria após denúncias de que o cantor havia arremessado ovos contra as residências vizinhas.

O cantor canadense, que falava abertamente sobre sua fé e sua estreita relação com sua mãe, teve o seu início no YouTube com a tenra idade de 14 anos. Ele construiu um nome para si mesmo com músicas pop inocentes, como "One Less Lonely Girl" e "Baby", o que lhe rendeu um grupo fiel de fãs, mais conhecidos como seus "Beliebers". A sensação "teen açucarada", que encontrou um mentor em Usher e ganhou a capa da Forbes de 2012, parecia estar no topo do mundo até então. De repente, sua imagem torna-se mais sexualizada e os comportamentos erráticos começam a aparecer. Afinal, o que aconteceu com Justin Bieber?

Será tudo jogada de marketing, uma estratégia parecida com a de Miley Cyrus, ou apenas irresponsabilidades da idade imatura? Embora eu acredite que as duas primeiras opções sejam válidas, é plausível que o comportamento de Justin Bieber seja mais uma repetição do mesmo padrão que encontramos em inúmeras jovens celebridades em certa altura de suas carreiras.

Good Boy, Bad Boy
A metamorfose de Justin Bieber, de um cantor-mirim, com um futuro promissor pela frente, a uma celebridade que cresceu e mudou completamente, para de repente começar a perder o controle, pode ser mais uma vez um exemplo de como a cultura MK-Ultra de controle mental destrói a mente daqueles que estão sob esse estado. Embora as fontes de notícias apresentem o comportamento errático do artista como se fossem causados por drogas, "problemas psicológicos de um jovem comum nessa faixa etária" ou má influência de amigos, quanto se trata de Hollywood, é pouco provável que não estejamos diante de mais um caso de uma estrela-mirim produto de controle mental, assim como Britney Spears, Linsay Lohan e tantas outras.

 Assim como a maioria dos ídolos teen, Justin Bieber 
começou sua carreira com uma aparência inocente e infantil.

Quando ele cresceu um pouco, a indústria achou legal despi-lo e entupi-lo 
de tatuagens. Quantas celebridades mirins já passaram por isso? E quantas
 continuaram com uma carreira saudável. Pouquíssimas.

Em seguida, simbolismo oculto começou a fazer parte do trabalho e da vida de Bieber.
No Billboard Music Awards, ao entrar no palco, Bieber sai de uma estrutura que é 
uma versão estilística do Horbehutet, que representa o deus Sol. Esse disco alado ainda 
está sendo usado hoje por grupos como os maçons, os teosofistas e os Rosacruzes.
 
Simbolismo "um olho". Um olá para seu dono.

Justin Bieber exibe sua nova tatuagem de um "olho
 que tudo vê", que veio após a tatuagem de uma coruja.

O grande e sempre presente "Olho que tudo vê" aparece no vídeo de Justin Bieber e
 will.i.am "That Power". O vídeo contém outras referências simbólicas que remetem a 
Justin Bieber estar abraçando o lado oculto também.


Justin Bieber andando com uma camiseta com um olho dentro do triângulo.

Agora, Justin parece e age muito diferente, como se ele estivesse completamente traumatizado e "reprogramado" nos últimos anos. Foi Controle Mental Monarca? É possível! Muitos escravos MK muitas vezes passam por um colapso - resultado das suas mentes e corpos não serem capazes de lidar com o trauma intenso eles são submetidos.

O cantor tem virado notícia dia após dia por consequência de seu comportamento estranho, que não parece nem um pouco estranho quando o colocamos à luz do controle mental Mk-Ultra, que segundo a atriz americana Roseanne Barr, é o que domina Hollywood.
A artista Sinead O'Connor fez notícia no ano passado ao escrever uma carta aberta, basicamente, destruindo Miley Cyrus e a indústria que a controla. Da mesma maneira, ela comentou sobre o comportamento de Justin Bieber também e o que a indústria estaria fazendo com ele:


"Os artistas do sexo masculino também. Justin Bieber, ele está sendo vendido em sua sexualidade, mas ele é jovem demais para sequer entender o que está acontecendo." 

Justin Bieber, assim como a maioria dos artistas, não tem consciência do que acontece com eles. Quando entram na indústria da música, pensam que apenas irão cantar e mostrar seus talentos. No entanto, há muitos processos ali que as pessoas nem sequer imaginam. Hoje, Bieber está sendo visto como um jovem bobo, rico e maluco, mas acho muito engraçado que poucas pessoas tenham se perguntado o porquê de todas essas celebridades uma hora ou outra começarem a se comportar dessa forma? Será tudo resultado do sucesso e da fama? O que explica pessoas que não são artistas, mas são extremamente famosas, viverem uma vida saudável na maioria das vezes? Por que o problema começa quando se trata da indústria de entretenimento americana? Por que todos esses artistas uma hora ou outra são enviados a uma clínica de reabilitação?

Embora nem todas as vítimas de controle mental apresentem um "colapso" em algum momento (pois percebe-se que algumas conseguem viver a vida toda sem passar por nenhum momento crítico), tem sido notado que uma grande parte não consegue sustentar o controle mental por muito tempo. Isso se dá porque o corpo e a mente não conseguem mais suportar trauma e abuso. Então, quando me perguntam o que há nada de errado com Justin Bieber, digo que não há nada de errado. Ele está apenas seguindo o curso previsto pela escola de controle mental. Todos passam pela mesma escola.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Contra A Copa

Bilhões de reais sairão dos cofres públicos para construir estádios; e depois do Mundial? 
O Brasil carece de investimentos públicos em saúde, educação, segurança, infraestrutura, habitação, enfim, em diversas áreas. Essa é uma realidade incontestável em todo o território nacional. E o argumento para justificar tal situação é sempre o mesmo: a falta de dinheiro.

Mas seria verdadeira essa alegação num país que arrecada trilhões de reais por ano em impostos? Se for, tenho um questionamento a fazer: de onde o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai tirar recursos para investir na construção de estádios de futebol?

Se há dinheiro em caixa para levantar as arenas esportivas visando à Copa do Mundo em 2014, por que não há para obras de saneamento básico, casas populares, postos de saúde, creches, escolas? Ou investir no bem-estar da população brasileira não é infinitamente mais viável do que erguer estádios para um evento esportivo de somente um mês?

Claro que uma Copa do Mundo tem seu glamour, sua importância histórica, trará milhares de turistas e muito dinheiro para a economia. Entretanto, seja o montante que for, não seria nada frente ao que a sociedade poderia lucrar com o direcionamento de verbas públicas a projetos, programas e obras de seu interesse e benefício direto.

E depois da Copa, o que será dos estádios em locais com pouquíssima tradição no futebol e sem times competitivos? Alguém imagina o futuro das estruturas milionárias edificadas, por exemplo, no Amazonas, Mato Grosso e Brasília? Será que elas seriam utilizadas e mantidas corretamente após sediarem poucos jogos do Mundial?

Outra razão para não se construir obras do zero, especialmente com recursos públicos, no meu entender, é a existência de estádios nas 12 cidades-sedes. O Brasil não é considerado o país do futebol? Não são realizadas diversas competições todo ano? Então, para atender às exigências da FIFA, as estruturas já existentes não poderiam ser reformadas ou ampliadas?

O Morumbi, por exemplo, maior estádio particular do Brasil, com capacidade e condições para receber final de Taça Libertadores da América, não poderia sediar partidas da Copa? Poderia, é claro! Mas ele foi descartado porque a CBF e o Corinthians estão de conluio para o alvinegro poder, enfim, ter um estádio próprio.

Chamado provisoriamente de Itaquerão, já foi confirmado pela FIFA como sede do Mundial em São Paulo. A obra custará R$ 600 milhões, e quem será que vai pagá-la?

Só para lembrar, o BNDES já assinou contrato de financiamento com os estados da Bahia (R$ 323,6 milhões), do Amazonas (R$ 400 milhões), do Ceará (R$ 351,5 milhões) e do Mato Grosso (R$ 393 milhões). O projeto da Arena de Pernambuco está em fase final de aprovação. E a reconstrução do Maracanã também será financiada pelo banco.

O montante para viabilizar essas obras ultrapassa R$ 2 bilhões. Então, uma pergunta que não quer calar é: seria possível melhorar a vida dos brasileiros se esses recursos públicos fossem investidos em nosso benefício? Se a sua resposta for sim, talvez você entenda por que ser contra a Copa do Mundo no país em 2014.

Eu tenha visto tanta gente falar pro Brasil desistir de sediar a Copa de 2014. Realmente grande parte das obras estão atrasadas. Mas será que as pessoas pensam que a Copa é só Aeroporto? Eu sei que o foco aqui do fórum são os aeroportos, a aviação, mas num é só porque as obras nos aeroportos estão totalmente atrasadas que o país deveria desistir. No Rio de Janeiro. Lá as obras necessárias já começaram. No Maracanã já começou, as obras dos corredores exclusivos para onibus já começaram( um deles inclusive ligando uma ponta da cidade ao GIG) e o nosso aeroporto aqui não está numa situação tão caótica. Ou seja se forem analisar o caso do Rio de Janeiro acredito que deveriamos pensar duas vezes antes de dizer que deveríamos desistir da Copa. É claro o Brasil não se resume ao Rio, mas se as obras estão indo, devagar, mas indo, porque não ter um fio de esperança?
Cadê a nossa querida FONTE NOVA ? Cartão postal de Salvador - Bahia. E o andamento das obras que ninguem vem a público prestar exclarecimentos !!! 

Sei não viu.....Sei não !!!!

2014

2014 VAI ABALAR O MUNDO!"



Entrevista de Nicholas Boyle para a Revista Galileu

*Nicholas Boyle FBA (nascido em 18 de junho de 1946), é um Professor alemão da Universidade de Cambridge e membro do Magdalene College, Cambridge. Ele tem escrito extensamente sobre a literatura alemã, história intelectual e religiosa e é conhecido principalmente por sua  premiada e extensa biografia de Goethe (dos quais, dois de uma projeção de três volumes foram publicados). Boyle é membro da Academia Britânica desde 2000.

* Vide: Nicholas Boyle, 2014 - Como sobreviver a próxima Crise (Continuum Books, 2010).

Esqueça, portanto, 2012! 

É o que diz o professor de Cambridge, Nicholas Boyle, ao defender que esse ano (2014) definirá nosso futuro.

Divulgação e Crédito: Guilherme Rosa

Boyle: Ainda não dá pra prever qual vai ser a cara do século 21 daqui em diante, com todas essas crises e profecias que se multiplicam mundo afora. Mas o intelectual inglês Nicholas Boyle diz para ficarmos de olho no ano de 2014. A partir de projeções e de análises históricas, esse professor de história, filosofia e literatura alemã na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, diz que a última crise econômica, em 2008, foi só o começo do que virá. Ele prevê uma grande crise política para daqui a quatro anos. Em entrevista à Galileu, o autor do livro recém-lançado 2014 — How to Survive the Next World Crisis (2014 — Como Sobreviver à Próxima Crise Mundial, sem edição em português) alerta que decisões governamentais poderão definir o caráter do nosso século: entraremos numa nova era de paz ou mergulharemos em mais guerras?, Ele aponta alguns caminhos. 

* Galileu: Por que você prevê uma grande crise para o ano de 2014? 

Boyle: Desde 1500 podemos ver um grande evento acontecendo na segunda década de cada século que define o caráter dos próximos cem anos. Meus grandes exemplos são os anos de 1815 e 1914. Em 1815 as grandes potências mundiais chegaram a um acordo no Congresso de Viena, iniciando uma grande era de paz. Já em 1914 começou a Primeira Guerra Mundial, que definiu todo o século 20. A outra razão é a última crise econômica mundial. 

* Galileu: Então você acha que 2007 foi só um começo? 

Boyle: A crise econômica está se tornando uma crise política. Veja a zona do Euro, por exemplo. A crise financeira levou a profundos desentendimentos entre Estados e partidos europeus e sobre como esse mercado deve ser governado. 

* Galileu: E por que você aponta precisamente o ano de 2014? 

Boyle: Nosso mundo está mudando e ainda não está claro que tipo de século 21 vai emergir. A última crise pode significar o fim de um período de globalização sustentada. Não acho necessariamente que vamos cair numa terceira guerra mundial, mas há um paralelo entre 2014 e 1914. Em 1914, as organizações internacionais não conseguiram manter a paz entre os impérios que se desenvolviam no globo. Algo parecido pode estar acontecendo agora, com novos impérios que surgem. 

* Galileu: Você acha que devemos temer o crescimento da China?
 
Boyle: O crescimento da China e da Índia só restaura a importância econômica que elas tinham 200 ou 300 anos atrás. Esse desenvolvimento reduz o número de pessoas vivendo em pobreza no mundo. Mas ele também cria um grande problema para o sistema político. Ao mesmo tempo em que os Estados Unidos se tornam um poder econômico cada vez menos significante no globo, eles se mantêm como o poder militar supremo. 

* Galileu: O destino ainda estará nas mãos dos americanos? 

Boyle: Podemos ver um novo acordo de regulação global ou o aumento da agressividade entre as potências. São dois cenários possíveis e caberá aos americanos decidir qual deles vai acontecer. 

* Galileu: Podemos desembocar numa guerra entre Ocidente e Oriente? 

Boyle: Existem vozes nos Estados Unidos que pedem o confronto. Em relação à China, alguns falam em desestabilizar seu governo. Um substituto provavelmente seria mais nacionalista. Com China e Estados Unidos mais nacionalistas, o mundo vai se tornar um lugar, no mínimo, mais desconfortável. No entanto, um mundo mais instável pode levar os países a procurarem trabalhar juntos. Não estou falando de estabelecer novas organizações, mas fazer as que já existem funcionarem melhor. 

* Galileu: E qual o papel do Brasil nessas mudanças globais? 

Boyle: O Brasil tem tudo para estar entre os mais influentes. E, no que diz respeito ao aquecimento global, não haverá mudanças sem uma efetiva participação do País.