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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

a farsa do aquecimento global parte 3


Temos que controlar as emissões de carbono para manter a temperatura do planeta abaixo de 2°C” é a voz corrente, frase dita por muitos políticos e por muita gente, até cientistas ambientais, preocupados com o aquecimento global, e não se sabe de onde tal frase surgiu. Sob o ponto de vista da física do clima, essa afirmação é absolutamente ridícula! Usando modelos de clima, o IPCC criou uma fórmula com base no “ajuste” (fitting) à curva de crescimento da concentração de gás carbônico (CO₂). A fórmula é:
Del T = 4,7 ln {CO₂} – 26,9
Onde Del T é a variação da temperatura média global forçada pela concentração de CO₂ (baseada no que se crê que se sabe sobre absorção de radiação infravermelha pelo CO₂), ln é a função matemática logaritmo natural, e o CO₂ entre colchetes, a concentração do gás carbônico. Essa equação parte do princípio, também sem comprovação científica, que a concentração de CO₂ era 280 ppmv na era pré-industrial e que a “sensibilidade climática” seja alta, 0,8°C por W/m², isto é, para cada 1 W/m² adicionado pelo forçamento radiativo de CO₂, a temperatura do planeta aumentaria de 0,8°C. É fórmula muito fácil de ser usada. Basta entrar com a concentração de CO₂ que se “deseja” no futuro, a “concentração limite, o objetivo a ser alcançado”, e o resultado é o aumento de temperatura. Por exemplo, para obter os 2°C, essa concentração de CO₂ é 460 ppmv, um aumento de 65% com relação ao valor pré-industrial (?!). Como se o clima do planeta fosse tão simples quanto isso, controlado apenas pela concentração de CO₂ no ar.
A concentração de CO₂ na atmosfera é controlada basicamente pelos oceanos e depende da temperatura da água. Se essa aumenta, os oceanos emitem mais CO₂ para a atmosfera. Esse é o mesmo processo que controla a concentração do CO₂ num refrigerante ou bebida gaseificada. Se a temperatura do líquido aumenta, ele expulsa o CO₂ que está dissolvido e “fica sem gás”. A contribuição humana, cerca de 6 bilhões de toneladas de carbono por ano (GtC/a), é muito pequena, desprezível, em face dos fluxos naturais dos oceanos, vegetação e solos para a atmosfera, que somam algo como 200 GtC/a, ou seja, apenas 3%, contra uma incerteza nos fluxos naturais de ±20%! A redução das emissões antrópicas de carbono não tem efeito algum sobre o clima, não só por serem ínfimas, mas principalmente porque o CO₂ não controla o clima global. Ao contrário, é o aumento da temperatura do planeta que força o aumento do CO₂ na atmosfera terrestre.
Quanto mais leio e estudo, mais me convenço que o problema do aquecimento global é exclusivamente econômico financeiro e não climático. Não há “crise climática”. É um problema de segurança energética dos países industrializados, que já não possuem uma matriz energética própria e dependem da importação, como é o caso da Inglaterra, país de onde provêm a maior parte do terrorismo climático e manipulação de dados. Certamente, o maior problema que a humanidade vai enfrentar num futuro próximo é o aumento populacional, amplificado pelo resfriamento global nos próximos 20 anos. A história mostra que, toda vez que o clima se aqueceu, as civilizações, como Amoritas, Babilônios, Sumérios, Egípcios e Romanos, progrediram. O resfriamento do clima, ao contrário, sempre causou o retrocesso ou mesmo o desaparecimento de civilizações. Atualmente, um pequeno resfriamento global, com geadas severas, tanto antecipadas quanto tardias, seria muito ruim para a agricultura, pois acarretaria frustrações de safras e desabastecimento mundial com a população crescente. O Brasil não seria exceção. No último resfriamento, de 1947 a 1976, o cultivo do café foi erradicado do oeste do Paraná em face das frequentes e severas geadas. É indispensável que o país se prepare para esse período ligeiramente mais frio, de 2010 a 2030, a que vai ser submetido.
Artigo do Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion, ICAT/UFAL, Maceió – AL
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“A inguinorância é que astravanca o pogresso”

Odorico Paraguaçu, personagem de Dias Gomes interpretado pelo saudoso Paulo Gracindo em “O Bem Amado”, teria dito novamente a frase acima nos últimos dias, por conta da Rio+20. Estamos sendo massacrados por notícias da “Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável” e dos inúmeros eventos paralelos que estão ocorrendo no Rio de Janeiro.
A cobertura na mídia sobre a Rio+20 e os desdobramentos vem sempre com as clássicas imagens de arquivo “aterrorizantes” de terremotos, tsunamis e colunas de fumaça saindo de chaminés e, principalmente, das torres de resfriamento de usinas nucleares (como na imagem logo abaixo), enquanto a locução / texto fala dos gases de efeito estufa e/ou dos efeitos da atividade humana sobre o clima do planeta.
Quase todos sabem que terremotos e tsunamis não têm nada a ver com o clima, mas duvido que essa gente saiba que as colunas de fumaça branca saindo das chaminés hoje em dia são formadas essencialmente por vapor d’água. O dióxido de carbono – o gás da vida – é um gás incolor, inodoro e insípido. E no caso específico das centrais nucleares, o pior é que tem gente que quer nos convencer que se trata de “energia limpa”, pois essas usinas não emitem CO2.
“Eu vim para confundir, não para explicar!” diria Chacrinha, o “Velho Guerreiro”…

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